Engenheiros têm se esforçado para aperfeiçoar a tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS) por anos, mas os resultados obtidos estão longe do que o planeta realmente necessita. A ideia é simples: capturar o dióxido de carbono que sai de fábricas de aço, cimento ou produtos químicos e direcioná-lo para um oleoduto que o leva a um campo de petróleo antigo ou mina profunda, onde será armazenado permanentemente, evitando sua liberação na atmosfera. O Reino Unido comprometeu-se a investir £30 bilhões nessa tecnologia, que é vista como uma ‘salvação’ para a indústria pesada e uma forma mágica de atingir a meta de emissões líquidas zero sem a necessidade de cortes reais nas emissões. No entanto, especialistas alertam que essa abordagem pode não ser suficiente para enfrentar a crise climática, levantando questões sobre sua viabilidade e eficácia a longo prazo.