Nick, um cão sem raça definida, emocionou familiares e amigos ao percorrer sozinho 12 quilômetros até o velório de seu tutor, Claudemir Cândido Luiz, conhecido como Marola, que faleceu em 15 de agosto devido a um infarto fulminante. Marola, de 45 anos, vivia no sítio da família com Nick, e a relação entre eles era marcada por um profundo companheirismo que surpreendia todos ao redor. No dia da tragédia, Marola saiu de carro em busca de ajuda, mas não resistiu e faleceu pouco após chegar ao hospital.
No dia seguinte, enquanto a família se reunia para o velório, Nick apareceu inesperadamente, tendo caminhado a longa distância entre o sítio e a cidade. Kátia Luiz, cunhada de Marola, ficou surpresa com a presença do cão, que demonstrou cansaço e tristeza. Ela registrou momentos tocantes, como quando Nick se deitou sobre o caixão de Marola, expressando sua dor pela perda do tutor. A fidelidade do animal foi vista como um reflexo do amor que existia entre eles.
A história de Nick e Marola ressoa como um poderoso testemunho da conexão emocional entre humanos e animais. Para Kátia, esse laço é indescritível e representa um amor que muitas vezes os seres humanos não conseguem demonstrar. O irmão de Claudemir, José Cândido Luiz, também ressaltou a importância das boas recordações deixadas por Marola, evidenciando que o amor e a cumplicidade perduram mesmo após a morte.