Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, passou por uma significativa transformação climática entre 2024 e 2025. Em setembro de 2024, a cidade enfrentou níveis alarmantes de poluição do ar, com índices 11 vezes acima do limite seguro estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido às queimadas no Pantanal. Já em 2025, a fumaça desapareceu, mas a cidade permanece em alerta laranja por conta da baixa umidade e das altas temperaturas, que evocam um clima desértico.
A qualidade do ar em Campo Grande em setembro de 2024 foi classificada como insalubre, com uma média de 152 µg/m³, segundo a plataforma IQAir. Apesar da melhora nos índices de poluição em 2025, que caiu para 19,5 µg/m³, a umidade do ar permanece crítica, variando entre 12% e 20%, o que exige atenção redobrada da população. Especialistas alertam para os riscos à saúde e recomendam cuidados para enfrentar as condições adversas.
As implicações dessa mudança climática são alarmantes para a saúde pública e o meio ambiente. A escassez de chuvas e o aumento das temperaturas podem agravar problemas respiratórios e impactar a vegetação local. A situação exige ações imediatas das autoridades e conscientização da população sobre práticas sustentáveis para mitigar os efeitos das queimadas e da poluição.