Nove pessoas em Campinas, interior de São Paulo, foram intoxicadas por metanol, uma substância altamente nociva, após consumirem bebidas alcoólicas adulteradas em bares e restaurantes da região. A informação foi confirmada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, que identificou as bebidas contaminadas como uísque, vodca e gin. As intoxicações por metanol representam um grave risco à saúde pública, com potencial para gerar surtos epidêmicos e levar a quadros graves ou fatais.
Esse incidente remete ao surto ocorrido em Belo Horizonte em 2020, quando a cerveja Backer foi contaminada com dietilenoglicol e monoetilenoglicol, resultando na morte de dez pessoas e deixando dezenas com sequelas permanentes, como problemas de visão e insuficiência renal. O Ministério da Justiça e Segurança Pública alertou que a ingestão de metanol, mesmo que acidental, pode ser fatal. O comunicado enfatiza que a adulteração de bebidas é um problema sério de saúde pública, frequentemente resultando em surtos epidêmicos que afetam grupos vulneráveis.
As autoridades sanitárias devem agir rapidamente para conter a situação e proteger a população. A gravidade dos casos de intoxicação por metanol exige uma resposta eficaz das instituições responsáveis pela saúde pública. A sociedade deve estar atenta aos riscos associados ao consumo de bebidas alcoólicas não regulamentadas e à necessidade de fiscalização rigorosa nos estabelecimentos que as comercializam.