Em 18 de dezembro de 2024, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou uma taxa de lixo, uma decisão controversa que ocorreu nos últimos dias da gestão do prefeito Rogério. Contudo, em 29 de agosto deste ano, a mesma Casa decidiu revogar a taxa, com o apoio de 20 vereadores, evidenciando a instabilidade e a falta de consenso nas decisões legislativas. Essa reviravolta gerou desconfiança entre os cidadãos, que questionam a seriedade dos representantes políticos e a eficácia das Comissões Especiais de Investigação (CEIs) criadas para defender interesses públicos.
A crônica também aborda a insatisfação da poeta Ângela Lobo com o cenário político atual, expressando seu cansaço em relação às notícias sobre corrupção e ineficiência legislativa. Lobo critica a criação de CEIs que muitas vezes não resultam em esclarecimentos concretos, sugerindo que muitos vereadores buscam apenas atender interesses pessoais. A autora reflete sobre a necessidade de um envolvimento ativo da população na luta contra a sujeira, tanto literal quanto figurativa, que permeia a política local.
Além disso, o texto menciona a importância da taxa de lixo como uma questão histórica em Goiânia e critica a destinação inadequada de emendas impositivas. A autora conclui que é fundamental que os cidadãos se mantenham vigilantes e participativos para garantir que suas vozes sejam ouvidas e que suas cidades sejam mantidas limpas e transparentes. O desafio é não apenas lidar com o lixo físico, mas também com as práticas corruptas que afetam a administração pública.