A síndrome de burnout, oficialmente reconhecida como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), se tornou uma preocupação crescente no Brasil, afetando quase um terço da população trabalhadora. Levantamentos em Goiás indicam que profissionais de enfermagem e estudantes de medicina estão entre os mais impactados, apresentando altos níveis de exaustão emocional e comprometendo tanto sua saúde mental quanto a qualidade do atendimento prestado à população.
Estudos recentes mostram que a sobrecarga de funções e a falta de apoio institucional são fatores que intensificam o quadro de burnout, especialmente entre enfermeiros e estudantes do ciclo clínico. A psicóloga Brenda Brandão destaca que os primeiros sinais incluem cansaço extremo, irritabilidade e problemas de sono, alertando que a síndrome pode evoluir para quadros mais graves, como a depressão, se não tratada adequadamente. A prática de atividades físicas e hábitos saudáveis são apontados como formas de proteção contra a síndrome.
Diante desse cenário alarmante, especialistas enfatizam a importância de empresas e instituições investirem em qualidade de vida no trabalho, promovendo ambientes mais saudáveis e respeitando os limites humanos. A prevenção é fundamental, e buscar ajuda profissional ao notar os sinais de burnout é crucial para evitar complicações futuras. A conscientização sobre o tema é essencial para garantir a saúde mental dos trabalhadores e a eficácia dos serviços prestados à sociedade.