O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, está sendo julgado na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Centro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, por supostamente ter forçado um cartão amarelo e beneficiado apostadores em 2023, durante um jogo contra o Santos. Participando por videoconferência, o jogador fez um breve pronunciamento, afirmando sua inocência: “Gostaria de reafirmar minha inocência, dizer que confio na Justiça Desportiva, jamais cometi as infrações de que sou acusado”.
O julgamento começou por volta das 10h e envolve também outros quatro atletas amadores, além do irmão de Bruno, Wander Nunes Pinto Junior. Ambos respondem criminalmente por fraude em evento esportivo, com o caso sendo analisado pela 7ª Vara Criminal de Brasília. A defesa argumenta sobre a prescrição do caso, enquanto a Procuradoria apresentou provas que incluem depoimentos e vídeos relacionados ao caso.
As implicações desse julgamento são significativas para o futebol brasileiro, pois levantam questões sobre a manipulação de resultados e a integridade do esporte. A defesa de Bruno Henrique argumenta que a prática de provocar cartões amarelos é comum entre jogadores e não necessariamente indica uma tentativa de beneficiar apostadores. O desfecho deste caso poderá influenciar não apenas a carreira do jogador, mas também a percepção pública sobre a ética no futebol.