O ex-presidente Jair Bolsonaro retornou à prisão domiciliar neste domingo (14) após a remoção de oito lesões cutâneas no Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento foi realizado sob anestesia local e sedação, com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e ocorreu sem intercorrências. Além das lesões, exames laboratoriais revelaram que Bolsonaro apresenta anemia por deficiência de ferro e marcas de uma infecção pulmonar recente, conforme indicado em um boletim médico.
Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto no bairro Jardim Botânico, foi acompanhado do filho Jair Renan Bolsonaro ao deixar o hospital sob escolta da polícia penal. A equipe médica informou que o ex-presidente deve seguir com o tratamento para hipertensão arterial e refluxo gastro-esofágico, além de medidas preventivas contra broncoaspiração. Em breve, será emitido um laudo após a análise das amostras de tecido da pele para definir o tratamento necessário.
Os próximos dias serão cruciais para a saúde de Bolsonaro, uma vez que os resultados das biópsias determinarão se há necessidade de intervenções adicionais. A situação do ex-presidente continua a ser monitorada de perto, especialmente considerando seu histórico médico e as implicações políticas em torno de sua prisão domiciliar e processos judiciais em andamento no STF.