O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou dores abdominais e uma crise intensa de soluços acompanhada de quatro episódios de vômito na noite da última segunda-feira (29), em sua residência no bairro Jardim Botânico, em Brasília. Desde agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante do quadro, o médico pessoal do ex-presidente, Claudio Birolini, foi chamado com urgência e avaliou que não havia necessidade de hospitalização, recomendando que ele permanecesse em casa.
Segundo o vereador Carlos Bolsonaro (PL), essa crise foi uma das mais graves enfrentadas pelo ex-presidente desde o início da prisão domiciliar. Há duas semanas, Bolsonaro já havia passado por outra crise semelhante, que exigiu sua internação no Hospital DF Star, localizado na região sul da capital federal. O político de 70 anos foi submetido em abril a uma cirurgia prolongada para tratar sequelas da facada sofrida em 2018, procedimento também conduzido pelo médico Birolini.
O episódio reforça as preocupações sobre o estado de saúde do ex-presidente durante o cumprimento da prisão domiciliar. A continuidade do monitoramento médico é fundamental para garantir seu tratamento adequado e evitar complicações futuras. A situação também mantém a atenção da opinião pública sobre as condições do ex-chefe de Estado enquanto responde a processos judiciais.