O advogado Paulo Cunha Bueno, defensor de Jair Bolsonaro (PL), informou nesta terça-feira (9) que o ex-presidente não comparecerá ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) marcado para 14 de setembro de 2025. Segundo Bueno, a ausência se deve a uma limitação médica que impede Bolsonaro de estar presente em tribunal, afirmando que “não tem recomendação médica para isso”. O advogado também revelou que esteve com o ex-presidente na semana anterior e destacou que, mesmo que houvesse desejo de comparecer, a condição de saúde não permitiria.
Bueno ainda comentou sobre um procedimento solicitado por Bolsonaro ao STF, que parece ser de natureza dermatológica, mas não forneceu detalhes sobre a condição. Ele enfatizou que, se o processo tiver caráter “estritamente jurídico”, não haveria justificativa para uma eventual condenação do ex-presidente. A defesa busca garantir que os direitos de Bolsonaro sejam respeitados durante o andamento do processo judicial.
As implicações dessa situação são significativas, pois a ausência de Bolsonaro no julgamento pode afetar a percepção pública e o andamento do caso. A defesa argumenta que a limitação médica deve ser considerada pelo tribunal, o que pode influenciar a decisão dos ministros. A expectativa é que o STF se pronuncie sobre a situação e as próximas etapas do processo nos dias que antecedem a data marcada para o julgamento.