O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou a prisão domiciliar nesta terça-feira (16) para ser internado no Hospital DF Star, em Brasília, após passar mal. Ele foi transportado por policiais penais que monitoram sua residência. Segundo informações do senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente apresentou uma crise forte de soluço, vômito e pressão baixa. Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite atendimento médico em emergências, com a exigência de um atestado médico a ser enviado ao STF em até 24 horas após o atendimento.
No último domingo (16), Bolsonaro passou por um procedimento na pele e exames que revelaram um quadro de anemia, conforme boletim médico do hospital. A prisão domiciliar foi imposta no contexto de investigações sobre supostas ações do ex-presidente e seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em colaboração com o governo dos Estados Unidos para retaliar o governo brasileiro e ministros do Supremo. Recentemente, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro e outros réus por crimes relacionados a uma tentativa de golpe de Estado, o que intensifica a atenção sobre sua saúde e situação legal.
A internação de Bolsonaro ocorre em um momento delicado, onde sua saúde e as implicações legais de suas ações estão sob escrutínio. A situação levanta questões sobre o impacto que sua condição pode ter em sua defesa legal e na percepção pública sobre sua figura política. O desdobramento dessa internação poderá influenciar tanto sua estratégia jurídica quanto a narrativa política em torno de sua figura.