O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 11 de setembro de 2025. A condenação se deu por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado e à abolição violenta do Estado democrático de Direito, colocando Bolsonaro entre dez líderes mundiais que enfrentaram penas semelhantes desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
O estudo realizado pelos pesquisadores Luciano da Ros e Manoel Gehrke destaca que a responsabilização de ex-chefes de Estado tem se tornado mais comum, especialmente em democracias com Judiciário autônomo. No caso brasileiro, a condenação foi resultado da atuação conjunta da Procuradoria-Geral da República, da Polícia Federal e do STF, evidenciando a importância da pressão social e do papel da imprensa na responsabilização política.
As implicações dessa condenação são profundas, pois não apenas reforçam a integridade das instituições democráticas no Brasil, mas também influenciam a percepção internacional sobre o país. A condenação de Bolsonaro pode servir como um alerta para outros líderes políticos, demonstrando que ações antidemocráticas podem resultar em consequências legais severas, contribuindo para um ambiente político mais responsável e transparente.