Em entrevista ao CNN Money, Solange Plebani, CEO da Bionexo, ressaltou a relevância da cocriação no desenvolvimento de tecnologias voltadas para a saúde no Brasil. A executiva, que se tornou a primeira mulher a liderar a empresa em agosto deste ano, afirmou que o país conta com mão de obra qualificada e um ambiente favorável à inovação colaborativa, fatores que impulsionam o setor. Embora o Brasil ainda esteja atrás de mercados mais desenvolvidos, ele se destaca na América Latina, apresentando avanços significativos em soluções tecnológicas para a saúde.
Plebani também comentou sobre as projeções da Bionexo e o uso crescente de inteligência artificial em suas plataformas. A empresa investiu R$ 23 milhões no desenvolvimento de uma nova camada de inteligência analítica e generativa, chamada “LIA”, que foi lançada recentemente. Com um volume transacionado de R$ 25 bilhões anuais na plataforma de compras, a Bionexo já atende 3 mil instituições de saúde e busca oferecer maior transparência e eficiência ao setor.
A CEO destacou ainda que o mercado brasileiro de tecnologia em saúde amadureceu consideravelmente desde 1998, quando iniciou sua carreira. O aumento da concorrência e a diversificação das soluções disponíveis são evidentes, embora o Brasil ainda enfrente desafios em comparação com países como Austrália e Estados Unidos. No entanto, a capacidade das empresas brasileiras de formar parcerias e acordos de cocriação é vista como um diferencial importante para o desenvolvimento tecnológico nacional.