A Bienal de São Paulo, programada para setembro de 2025, propõe uma reflexão profunda sobre a relação entre humanidade e natureza. Com o uso de reconstruções digitais, o coletivo britânico Forensic Architecture recria paisagens exterminadas, narrando histórias de seus antigos habitantes. Entre os cenários apresentados está o antigo reino do Benim, que foi devastado pelos britânicos no final do século 19, evocando memórias de um passado marcado pela destruição.
Essas recriações digitais não são meras representações artísticas; elas funcionam como assombrações que nos confrontam com a realidade do que foi perdido. A Bienal busca não apenas reviver essas histórias, mas também instigar um debate sobre as consequências das ações humanas sobre o meio ambiente. Ao trazer à tona esses relatos, a exposição enfatiza a necessidade urgente de uma reconexão com a natureza e a importância da preservação ambiental.
As implicações dessa abordagem são significativas, pois promovem uma conscientização sobre os impactos históricos e contemporâneos da colonização e da exploração ambiental. A Bienal se torna um espaço para diálogos críticos sobre como podemos redimir nosso passado e construir um futuro mais sustentável. Assim, a iniciativa não apenas celebra a arte, mas também se posiciona como um chamado à ação em prol da conservação do planeta.