O Ministro das Relações Exteriores da Bélgica, Maxime Prevot, anunciou nesta segunda-feira (1º) que o país reconhecerá o Estado Palestino na Assembleia Geral da ONU, que ocorrerá em setembro em Nova York. Em sua declaração, Prevot também prometeu severas sanções ao governo israelense de Benjamin Netanyahu e enfatizou a necessidade de denunciar qualquer antissemitismo ou glorificação do terrorismo por apoiadores do Hamas.
Com essa medida, a Bélgica se junta a outros países como França, Canadá e Reino Unido, que já manifestaram apoio ao reconhecimento da Palestina. Atualmente, cerca de 144 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem a independência palestina, enquanto países como Estados Unidos e Israel se opõem a essa iniciativa. A decisão é considerada em grande parte simbólica, dado que Israel continua a ocupar os territórios onde os palestinos buscam estabelecer seu Estado.
A adoção dessa postura pela Bélgica pode intensificar o isolamento de Israel no cenário internacional, especialmente diante da grave crise humanitária em Gaza, que enfrenta uma onda de fome descrita pelo chefe da OMS como uma fome em massa provocada pelo homem. A situação atual ressalta a complexidade do conflito e a urgência de um diálogo pacífico entre as partes envolvidas.