O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, declarou que a Corte deve avaliar medidas contra as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos assim que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados for concluído. Durante uma coletiva de imprensa, Barroso mencionou que existem presos por atos golpistas que não desejam a pacificação do Brasil, enfatizando que a resolução da crise com os EUA deve ocorrer de forma política.
Barroso também revelou que conversou com o presidente Lula, que se mostrou otimista, mas cauteloso, quanto à possibilidade de um diálogo direto com Donald Trump sobre a crise. O ministro destacou que a conclusão dos julgamentos pode ser um passo importante para a pacificação do país, além de ter sugerido a contratação de um escritório de lobby nos EUA para esclarecer a posição brasileira e desmistificar narrativas falsas sobre a situação política no Brasil.
O presidente do STF expressou confiança de que as negociações entre Brasil e Estados Unidos podem avançar, especialmente com a expectativa de um contato direto entre Lula e Trump durante a Assembleia da ONU. Barroso acredita que a finalização dos julgamentos relacionados ao golpe ajudará na cicatrização das feridas políticas no país, embora tenha reconhecido que alguns detidos ainda não buscam um ambiente de paz.