O Bank of America (BofA) divulgou um relatório revisando sua análise sobre mineradoras da América Latina, destacando a Vale (VALE3) como uma de suas principais apostas. A instituição financeira elogiou os avanços operacionais da gigante brasileira, que se destacam mesmo em um cenário econômico desafiador, marcado por tarifas elevadas e altas taxas de juros. O BofA projeta um yield de fluxo de caixa livre de 6% para 2026, além de manter a recomendação de compra das ações da Vale, com preço-alvo de US$ 12 para o ADR e R$ 68 para a ação.
O relatório também menciona outras mineradoras na região, como a mexicana GMEX e a canadense Ero Copper, que têm potencial de valorização. O BofA observa que a GMEX está negociada com um desconto significativo em relação ao seu valor patrimonial líquido, enquanto a Ero Copper pode se beneficiar de uma visão positiva sobre o cobre. Além disso, a holding brasileira Bradespar, que possui a Vale como único ativo, foi classificada com desempenho abaixo da média devido à sua avaliação atual.
As implicações dessa análise são significativas para investidores que buscam oportunidades no setor de mineração, especialmente em tempos de incerteza econômica. O otimismo do BofA em relação à Vale sugere que a empresa pode não apenas superar desafios operacionais, mas também oferecer retornos atrativos aos acionistas. Com a volatilidade do preço do minério de ferro ainda presente, o mercado acompanhará de perto as movimentações da Vale e suas repercussões no setor mineral.