O Banco Master, liderado por Daniel Vorcaro, está no centro de uma investigação que envolve vínculos financeiros com gestoras suspeitas de fraudes, como a Trustee DTVM e a Reag Investimentos. A operação, realizada na última quinta-feira (28), expôs um esquema de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, que movimentou cerca de R$ 30 bilhões em fundos de investimento. A Trustee DTVM é a principal administradora dos fundos do Master Asset Management, enquanto a Reag, além de administrar fundos, adquiriu o banco digital Will Bank em parceria com Vorcaro.
As investigações revelam que o dinheiro obtido por meio da adulteração de combustíveis e sonegação de impostos estava sendo lavado no mercado financeiro, utilizando fintechs como “bancos paralelos”. A Trustee é acusada de ocultação de bens para o grupo criminoso, enquanto a Reag é suspeita de ocultar valores sem origem comprovada. Ambas as gestoras refutam as acusações e afirmam atuar dentro das normas vigentes, mas a situação levanta preocupações sobre a integridade do Banco Master e suas operações financeiras.
As implicações dessa operação podem ser significativas para o Banco Master e o mercado financeiro brasileiro como um todo. A reputação da instituição pode ser afetada, especialmente se as investigações revelarem mais detalhes sobre os vínculos com as gestoras suspeitas. O cenário econômico pode sofrer uma desaceleração maior no segundo semestre, conforme especialistas, o que torna ainda mais crucial a transparência e a conformidade das instituições financeiras envolvidas.