O Banco do Brasil (BBAS3) está passando por um dos anos mais difíceis de sua trajetória, conforme afirmado por executivos da instituição em uma reunião realizada em Nova York. A alta da inadimplência no setor agro, que atingiu 3,49% no fim de junho, reflete os impactos das condições climáticas adversas, como excesso de chuvas no Sul e seca no Nordeste, afetando diretamente os resultados financeiros e a distribuição de dividendos. Com uma previsão de lucro líquido de R$ 20,6 bilhões para 2025, o banco anunciou uma redução na projeção de pagamento de dividendos, que deve ficar entre 30% a 45% do lucro. O dividend yield (DY) estimado para o ano é de 4,8%, o que significa que um investimento de R$ 10 mil renderia R$ 480 brutos em proventos. Comparativamente, outros bancos como Itaú Unibanco e Bradesco apresentam dividend yields superiores. Apesar das incertezas, algumas instituições financeiras, como o Citi, elevaram suas recomendações para compra das ações do Banco do Brasil, citando medidas governamentais que podem ajudar a mitigar riscos e melhorar a situação financeira da instituição até 2026.