O Banco Central rejeitou nesta quarta-feira, 3 de setembro, a proposta de compra do Banco Master pelo BRB (Banco de Brasília). O negócio, anunciado em março, previa a aquisição de 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais do Master, o que garantiria ao BRB controle sobre 58% do capital total da instituição. Apesar de já ter recebido aprovações da Superintendência-Geral do Cade e da Câmara Legislativa do Distrito Federal, a operação enfrentou obstáculos legais. Em maio, o Ministério Público do DF havia barrado o movimento, alegando que a transação foi iniciada sem a devida autorização do Legislativo local e dos acionistas. A decisão do Banco Central destaca as complexidades regulatórias que cercam fusões e aquisições no setor bancário.