A Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo e na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) ingressou com uma ação popular na Justiça contra a rescisão do contrato com a organização social Sustenidos, responsável pela administração do Theatro Municipal de São Paulo. A iniciativa foi protocolada em 29 de setembro de 2025 e busca anular a decisão que encerrou o vínculo entre a prefeitura e a gestora cultural.
Segundo os autores da ação, a rescisão pode comprometer a continuidade das atividades artísticas e culturais no Theatro Municipal, um dos principais espaços culturais da capital paulista. A Bancada Feminista argumenta que a medida não considerou adequadamente os impactos sociais e culturais, além de questionar os critérios adotados para a decisão administrativa.
O desdobramento da ação poderá influenciar a gestão pública do equipamento cultural e abrir precedentes para futuras parcerias entre o poder público e organizações sociais. O caso também reforça o debate sobre transparência e critérios na contratação e rescisão de contratos com entidades privadas que atuam na administração de espaços públicos em São Paulo.