Pesquisadores desenvolveram uma bactéria geneticamente modificada capaz de converter PET, o polietileno tereftalato presente em garrafas plásticas, em paracetamol, um dos medicamentos mais usados para o tratamento de febre e dores. O feito inédito foi anunciado em 30 de setembro de 2025 e representa um avanço significativo na biotecnologia, ao unir produção farmacêutica e reciclagem de resíduos plásticos.
O estudo demonstra que é possível utilizar reações biológicas em organismos vivos para transformar materiais poluentes em compostos de alto valor agregado. Além de oferecer uma alternativa inovadora para a fabricação do paracetamol, a técnica contribui para a redução do impacto ambiental causado pelo descarte inadequado do plástico PET.
Esse desenvolvimento pode impulsionar novas pesquisas focadas em processos sustentáveis na indústria química e farmacêutica, além de estimular políticas públicas voltadas à economia circular e ao combate à poluição. A aplicação comercial ainda depende de testes adicionais, mas o potencial para transformar resíduos em recursos valiosos é promissor.