A bactéria do espiroplasma do enfezamento pálido foi identificada em três municípios do Oeste de Santa Catarina: Bom Jesus do Oeste, Guatambu e São Miguel do Oeste. Embora a média de cigarrinhas-do-milho no estado esteja dentro do esperado, com menos de cinco insetos por armadilha, a detecção da bactéria levanta preocupações sobre a saúde das lavouras de milho na região.
Maria Cristina Canale, pesquisadora da Epagri/Cepaf, alerta que a presença da bactéria pode comprometer substancialmente a produção agrícola. Ela enfatiza a importância do manejo químico e biológico nos estágios iniciais do plantio para controlar a população de cigarrinhas e prevenir infecções. O programa Monitora Milho SC, criado para acompanhar a situação, fornece informações cruciais aos produtores sobre a incidência e infectividade dos insetos.
Os agricultores são aconselhados a utilizar o aplicativo Epagri Mob para monitorar a situação das cigarrinhas-do-milho e tomar decisões informadas sobre o manejo das lavouras. A colaboração entre os produtores é essencial para enfrentar os desafios impostos pela bactéria e garantir a saúde das plantações. O programa Monitora Milho SC é uma iniciativa do Comitê de Ação contra Cigarrinha-do-milho e Patógenos Associados, que inclui diversas instituições relevantes na agricultura catarinense.