Em Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, a babosa, ou aloe vera, tem se consolidado como uma importante matéria-prima para diversos setores da indústria. Adaptada ao clima do interior paulista e com um manejo considerado simples, a planta é colhida manualmente, garantindo a qualidade do gel interno que é amplamente utilizado na fabricação de produtos cosméticos e biofertilizantes. O produtor Guilherme Kato destaca que nada da planta se perde durante o processamento, com o gel passando por liofilização e a parte verde sendo transformada em fertilizante natural.
O empresário Magno, que atua no processamento da babosa, afirma que o uso do biofertilizante tem proporcionado bons resultados nas lavouras. Agricultores que utilizam o produto relatam colheitas mais lucrativas e saudáveis, além de melhorias significativas em solos desgastados. Essa versatilidade da babosa, tradicionalmente associada ao uso capilar, demonstra seu potencial além do setor cosmético, contribuindo para práticas agrícolas mais sustentáveis.
Santa Cruz do Rio Pardo se destaca como referência em inovação no uso da babosa, reforçando a importância de culturas alternativas no agronegócio paulista. Com o aproveitamento integral da planta, a região evidencia como a diversificação de cultivos pode beneficiar tanto a economia local quanto a sustentabilidade agrícola. A popularidade crescente da babosa no mercado industrial ressalta seu papel vital na agricultura moderna.