Um avião que transportava imigrantes sul-coreanos detidos nos Estados Unidos pousou na Coreia do Sul nesta sexta-feira, 12 de setembro. Os imigrantes faziam parte de um grupo de 475 pessoas presas em uma operação do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em uma fábrica da Hyundai, localizada na Geórgia, realizada na última quinta-feira, 4 de setembro. Esta operação é considerada a maior na história do Departamento de Segurança Interna americano, em termos de número de detenções simultâneas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu aos imigrantes a opção de permanecer no país e treinar trabalhadores americanos, mas a maioria optou por retornar à Coreia do Sul. Apenas um trabalhador aceitou a proposta, o que atrasou a partida do voo em um dia. O presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, informou que os procedimentos de partida foram interrompidos para avaliar a sugestão de Trump, enquanto o chanceler Cho HJyun aconselhou os trabalhadores a voltarem para casa para se recuperarem.
A operação do ICE envolveu um grande despliegue de força, incluindo helicópteros e veículos blindados, e resultou na prisão de trabalhadores que supostamente estavam em situação irregular. O governo Trump alegou que todos os detidos estavam trabalhando ilegalmente, o que pode complicar as relações entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, especialmente em meio a negociações comerciais que envolvem investimentos significativos sul-coreanos no país americano.