O médico cirurgião e fundador da Horuss AI, Pedro Batista, afirmou em entrevista ao Times Brasil que os avanços da medicina regenerativa podem levar a saúde humana a alcançar até 200 anos. Batista destacou que essas terapias já são aplicadas em áreas como ortopedia, cardiologia e neurologia, com resultados recentes promissores em doenças como a síndrome de Rett. Ele também mencionou um estudo da Universidade de Osaka sobre uma proteína capaz de retardar o envelhecimento celular, reforçando a possibilidade de que a atual geração seja a primeira a se beneficiar dessas descobertas.
Entre as inovações destacadas pelo especialista estão os organoides, que permitem reproduzir tecidos humanos para testes personalizados de medicamentos e substituição de órgãos. Além disso, técnicas como o CRISPR têm avançado na oncologia, possibilitando a edição precisa do DNA. O mercado acompanha esse crescimento com entusiasmo: só em 2024, o setor cresceu 76%, com projeções de investimentos que podem chegar a US$ 90 bilhões até 2030. Biobancos também terão papel fundamental no armazenamento de células com potencial regenerativo.
Batista enfatizou que os impactos dessas tecnologias vão além do campo clínico, afetando a economia da saúde, hospitais, planos de saúde e previdência privada. Ele concluiu que essa revolução transformará não apenas o tratamento das doenças, mas também o planejamento da vida em sociedade, abrindo caminho para uma nova era na longevidade humana.