A Autoridade do Canal do Panamá manifestou resistência à proposta da empresa suíça MSC, que busca adquirir os terminais de Balboa e Cristóbal, em parceria com a gestora BlackRock, em um negócio avaliado em 20 bilhões de dólares. Ricaurte Vásquez Morales, administrador da autoridade, alertou que essa concentração de capacidade pode afetar a neutralidade e a competitividade do canal. O debate sobre a concentração também se estende ao Brasil, onde a MSC já atua no Porto de Santos e está interessada no leilão do Tecon 10, gerando controvérsias sobre as regras do edital que beneficiam empresas já operantes na região.