No dia 29 de agosto, o ativista chinês Qi Hong, de 43 anos, realizou um protesto ousado contra o Partido Comunista da China (PCC) em Chongqing. Ele projetou mensagens críticas nas paredes de um prédio da Universidade de Chongqing, desafiando a política de vigilância extrema do governo. A projeção, que ficou visível por cerca de 50 minutos, foi interrompida pela polícia, que encontrou o equipamento em seu quarto de hotel e desligou o dispositivo.
Inspirado por outros ativistas, como Peng Lifa e Mei Shilin, Qi utilizou tecnologia para registrar a ação policial, criando uma ironia ao expor o governo em uma posição de vigilância. Embora tenha conseguido fugir para Londres antes do protesto, sua família na China enfrentou represálias, com sua mãe sendo interrogada e seu irmão detido. Qi compartilhou imagens do protesto com o dissidente online “Professor Li”, que alcançou uma ampla audiência nas redes sociais.
O ato de Qi Hong destaca a crescente resistência contra a opressão do PCC e a luta por liberdade na China. A repercussão do protesto nas redes sociais evidencia a coragem dos dissidentes e a necessidade de visibilidade internacional sobre as violações dos direitos humanos no país. O caso também levanta questões sobre a segurança dos familiares de ativistas que permanecem na China.