Um atentado a tiros em Jerusalém nesta segunda-feira, 8 de setembro, deixou seis mortos e 11 feridos, sendo seis em estado grave. O ataque ocorreu por volta das 10h15 locais (4h15 de Brasília) em um ponto de ônibus na Ramot Junction, onde dois atiradores palestinos abriram fogo contra civis antes de serem abatidos pela polícia. Entre as vítimas estão cidadãos israelenses e um espanhol residente no país.
O ataque foi celebrado por grupos como Hamas e Jihad Islâmico, embora não tenham reivindicado oficialmente a responsabilidade. Em resposta, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, anunciou retaliações contra a Faixa de Gaza, enquanto o premiê Binyamin Netanyahu declarou que o país está em uma “poderosa guerra contra o terror”. A situação se agrava em meio a uma ofensiva militar israelense em Gaza e a poucos dias do segundo aniversário dos ataques do Hamas.
A comunidade internacional reagiu com condenações ao atentado, incluindo declarações do presidente francês Emmanuel Macron e do governo alemão, que classificou o ato como covarde. Além disso, Israel impôs restrições à entrada da vice-primeira-ministra da Espanha, Yolanda Díaz, em retaliação às ações do governo espanhol contra a campanha militar israelense. A escalada de violência e as tensões políticas na região levantam preocupações sobre um possível agravamento do conflito entre israelenses e palestinos.