Um recente ataque cibernético a aeroportos europeus no último fim de semana paralisou sistemas e deixou milhares de passageiros sem assistência, evidenciando a vulnerabilidade de infraestruturas críticas. A ofensiva explorou falhas em softwares de gestão para aplicar um ransomware, resultando em um recorde global de 5.579 vítimas até setembro de 2025, conforme dados da empresa de cibersegurança ZenoX. O caso da Jaguar Land Rover (JLR), que desde setembro enfrenta graves impactos após um ciberataque, destaca a urgência em fortalecer a segurança digital em setores essenciais.
A montadora britânica, controlada pela indiana Tata Motors, anunciou a retomada parcial de alguns sistemas, mas suas fábricas permanecem fechadas até pelo menos 1º de outubro. O governo britânico e entidades do setor automotivo expressaram preocupação com os efeitos sobre a cadeia de fornecedores, que emprega mais de 800 mil pessoas no Reino Unido. Especialistas alertam que a combinação de rápida digitalização e baixa maturidade em cibersegurança coloca o Brasil em uma situação crítica, necessitando de estratégias proativas para mitigar riscos.
Com o aumento dos ataques, especialistas defendem que setores vitais como transportes, energia, saúde e finanças devem ser tratados como questões de segurança nacional. A coordenação entre governo, empresas e órgãos reguladores é essencial para fortalecer a resiliência digital do país e proteger a economia contra futuras ameaças cibernéticas.