Uma pesquisa realizada pelo NAPI Biodiversidade em parceria com a UFPR revela que o aquecimento global pode extinguir 54% das espécies nativas do Paraná até 2100. Entre as espécies em risco estão a araucária, árvore símbolo do estado, e a erva-mate, cuja perda representaria um golpe significativo na cultura local. Os resultados preliminares da pesquisa destacam a urgência de ações para mitigar os efeitos das mudanças climáticas na biodiversidade regional.
A araucária, conhecida por seu pinhão, é uma espécie central na identidade paranaense, enquanto a erva-mate é vital para a economia local. A pesquisa alerta que, além da extinção dessas espécies, o aquecimento global pode comprometer até 60% do território adequado para o cultivo da erva-mate. Essa situação exige uma resposta imediata das autoridades e da sociedade para proteger o patrimônio natural e cultural do Paraná.
As implicações da extinção de tantas espécies são profundas, afetando não apenas a biodiversidade, mas também a economia e o modo de vida das comunidades locais. A preservação desses ecossistemas é crucial para garantir a sustentabilidade ambiental e econômica do estado. Portanto, é imperativo que políticas públicas sejam implementadas para enfrentar essa crise ambiental e proteger o futuro do Paraná.