Após dois meses e meio de uma onda de ataques a ônibus na capital paulista, que resultou em mais de 600 ocorrências, a Prefeitura de São Paulo anunciou que os incidentes chegaram ao fim. A média diária de depredações voltou ao patamar anterior aos ataques, com 3,6 casos registrados atualmente, comparado aos 12,9 casos diários no auge da crise em julho. A presença de 200 agentes da Guarda Civil Metropolitana nos coletivos é creditada como um fator para a redução dos ataques.
Entretanto, a Polícia Civil ainda não esclareceu as causas dos ataques e continua a investigar o caso sem descartar nenhuma hipótese. O servidor público Edson Aparecido Campolongo foi preso como autor de 17 ataques, afirmando que seus atos visavam “consertar o Brasil”. As investigações incluem a possibilidade de conflitos entre sindicatos de transporte e foram descartadas teorias sobre desafios na internet.
As forças de segurança permanecem empenhadas na identificação dos responsáveis pelos ataques, enquanto a Polícia Militar mantém a Operação Impacto para reforçar a segurança no transporte público. A Secretaria da Segurança Pública reafirma que as investigações estão sob sigilo e que mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial.