Neste domingo, 7 de setembro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro estenderam uma bandeira gigante dos Estados Unidos na avenida Paulista, em São Paulo, durante um ato em celebração ao Dia da Independência do Brasil. O evento, que contou com cartazes em inglês e manifestantes vestidos de Tio Sam, foi convocado pelo pastor Silas Malafaia para pedir anistia aos condenados pelos eventos de 8 de janeiro e ao próprio Bolsonaro, que enfrenta acusações de tentativa de golpe após as eleições de 2022.
A manifestação atraiu figuras políticas como Eduardo Bolsonaro e governadores como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema. O ato gerou reações negativas, especialmente do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, que criticou a exibição da bandeira americana como um símbolo de subserviência a interesses estrangeiros. A polarização política se intensifica à medida que o STF se prepara para um veredito sobre as ações de Bolsonaro até sexta-feira, 12 de setembro.
A exibição da bandeira dos EUA durante o ato levanta questões sobre a influência americana nas políticas brasileiras e a relação entre os dois países. Enquanto isso, centrais sindicais e movimentos sociais realizaram um ato separado na Praça da República, defendendo a soberania nacional e criticando as tarifas impostas por Trump. A divisão entre os eventos reflete a crescente polarização política no Brasil, com cada lado buscando mobilizar apoio em um contexto de tensões sociais e políticas.