Em 12 de setembro de 1976, Juscelino Kubitschek, ex-presidente do Brasil, vivia um aniversário marcado pela tristeza e pelo exílio. O homem que um dia foi celebrado como o ‘Presidente Bossa Nova’ agora enfrentava a realidade amarga da cassação e da ditadura militar, refletindo sobre sua vida e legado. Ao saber de boatos sobre sua morte, ele expressou seu desânimo, afirmando que seria mais útil ao Brasil morto do que vivo.
Nascido em Diamantina, Minas Gerais, em 1902, Juscelino teve seus aniversários anteriores repletos de alegria e celebrações ao lado de familiares e amigos. No entanto, em 1976, a solidão e o abandono marcaram seu dia especial, contrastando com os momentos festivos que viveu durante sua presidência e governança. O acidente na Via Dutra impediu seu retorno ao Brasil democratizado, simbolizando a dor de um líder que viu sua trajetória interrompida pela repressão política.
A história de Juscelino Kubitschek ilustra não apenas a luta individual de um político, mas também os desafios enfrentados por muitos durante a ditadura militar no Brasil. Seu aniversário em 1976 se tornou um lembrete sombrio do custo da política e da liberdade, refletindo a profunda ressonância da cassação em sua vida e na história do país. O legado de JK continua a ser uma parte importante da memória nacional, evocando tanto os tempos de glória quanto os de dor.