Na segunda-feira, Andrew Bailey, ex-procurador-geral do Missouri, iniciou suas funções como co-diretor adjunto do FBI, uma mudança histórica para a agência que pela primeira vez divide sua liderança. Bailey atuará em conjunto com Dan Bongino, ambos sob a direção de Kash Patel, em um contexto onde o presidente Donald Trump intensifica a aplicação da lei federal. A nomeação ocorre em meio a polêmicas sobre a condução da investigação de Jeffrey Epstein, o que pode influenciar as operações internas do FBI e as diretrizes de segurança nacional.
Como procurador-geral do Missouri, Bailey ganhou notoriedade ao se opor a iniciativas do ex-presidente Joe Biden, incluindo esforços para eliminar dívidas estudantis. Ele também foi ativo em questões relacionadas à diversidade e inclusão em grandes empresas e lançou uma força-tarefa contra o tráfico humano. A confirmação de sua nomeação foi recebida com entusiasmo por figuras políticas como o senador Josh Hawley, que elogiou suas habilidades como promotor.
A entrada de Bailey no FBI ocorre em um momento delicado, onde tensões internas foram exacerbadas por descontentamentos sobre a gestão da investigação de Epstein. Bongino, que expressou frustração com a falta de transparência nas comunicações sobre o caso, chegou a considerar sua saída da agência. A nova estrutura de liderança pode trazer mudanças significativas na abordagem do FBI em relação a questões críticas de segurança e justiça criminal.