Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, enfrentou uma sala cheia de jornalistas na Granja Comary e foi questionado sobre as recentes declarações de Neymar, que revelaram um desencontro de narrativas entre eles. Em sua resposta, Ancelotti evitou um confronto direto, afirmando que a decisão de não escalar Neymar se baseia em critérios técnicos e físicos, ressaltando a concorrência entre os jogadores. O treinador também mencionou que a seleção conta com cerca de 70 atletas qualificados para a Copa do Mundo, indicando que o retorno do camisa 10 não será fácil.
Ancelotti elogiou outros jogadores como Estêvão, Raphinha e Vinicius Júnior, que têm se destacado em posições similares à de Neymar, sugerindo que o futebol moderno demanda características diferentes. O técnico também fez questão de ressaltar a importância do desempenho coletivo, afirmando que jogadores devem estar 100% fisicamente e se encaixar bem na equipe. Essa abordagem contrasta com a estratégia de seu antecessor, que havia montado a seleção em torno de Neymar.
As declarações de Ancelotti podem ter implicações significativas para o futuro de Neymar na seleção brasileira, especialmente considerando sua ausência nos últimos jogos e as críticas sobre sua condição física. Com a Copa do Mundo se aproximando, o desafio para o atacante será não apenas recuperar sua forma, mas também se adaptar ao novo estilo de jogo exigido pelo treinador. A pressão aumenta à medida que novos talentos emergem e a competição por uma vaga na equipe se intensifica.