O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair foi nomeado para atuar como cônsul interino em Gaza e integrar o conselho de paz proposto pelo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump. A iniciativa, anunciada em setembro de 2025, visa mediar o conflito entre Israel e Palestina, com Blair assumindo um papel central na tentativa de estabilizar a região.
Blair é uma figura controversa no cenário internacional, principalmente devido ao seu envolvimento na invasão do Iraque em 2003 e sua interpretação simplificada do extremismo islâmico como principal ameaça global. Além disso, ele já foi acusado de misturar interesses empresariais com sua atuação política, o que gera desconfiança sobre sua imparcialidade e eficácia como mediador.
Especialistas apontam falhas estruturais no plano apresentado, questionando se a experiência e o histórico de Blair são adequados para enfrentar os complexos desafios de Gaza. A nomeação pode impactar as negociações futuras e a estabilidade regional, refletindo as prioridades da administração Trump na política externa do Oriente Médio.