O empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior, dono da Amil, mostra-se cético quanto à oferta feita pela UnitedHealth para suas operações na Colômbia e no Chile. A empresa americana recebeu nove propostas, e a da Amil é considerada uma das menos competitivas. Neste momento, Seripieri não está interessado em internacionalizar a Amil ou em se desfazer de sua operação, o que levanta questões sobre o futuro da empresa no mercado internacional.
No ano passado, a Amil foi alvo de uma proposta bilionária do fundo de private equity Bain Capital, mas as negociações não avançaram. Essa situação reflete um cenário desafiador para a empresa, que busca se manter relevante em um setor cada vez mais competitivo e globalizado. A análise do VEJA Mercado destaca que os fatores financeiros são cruciais para entender as movimentações no setor de saúde.
As implicações dessa hesitação em expandir podem afetar a posição da Amil no mercado latino-americano e sua capacidade de competir com outras operadoras que buscam crescimento internacional. A falta de interesse em desinvestir pode indicar uma estratégia de fortalecimento interno, mas também levanta dúvidas sobre a sustentabilidade financeira da empresa em um ambiente econômico desafiador.