Motores modernos precisam de amaciamento como antigamente? Segundo o consultor mecânico William Artigiani, proprietário da oficina Car13 em Itapira (SP), mesmo com os avanços tecnológicos e a melhoria na qualidade dos componentes, o amaciamento do motor continua sendo um procedimento obrigatório. Este processo, descrito no manual do veículo, é crucial para garantir a longevidade do carro.
Artigiani explica que, mecanicamente, um motor novo ainda não passou por altas dilatações e que o anel raspador não teve a oportunidade de se adaptar ao cilindro. Por isso, é fundamental que o motorista dirija de forma moderada nos primeiros 1.000 km, evitando acelerações bruscas e longas distâncias. Essa cautela ajuda a prevenir problemas precoces, como a queima de óleo.
Além dos motores a combustão, o amaciamento também se aplica a veículos elétricos. A fabricante BYD recomenda que seus carros elétricos sejam conduzidos em modo “Eco” durante os primeiros 2.000 km, com acelerações moderadas para garantir o correto funcionamento do conjunto mecânico. Essa prática é essencial para assegurar a durabilidade e eficiência dos novos modelos no mercado.