Durante o julgamento de Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes faz uma analogia com ‘O Bem Amado’, de Dias Gomes, ao se posicionar como uma figura autoritária em busca de controle total. Assim como Odorico Paraguaçu tentava contornar a justiça, Moraes inverte os papéis e se autodeclara protagonista absoluto, manipulando não apenas o prefeito, mas todo o contexto político ao seu redor. Essa nova abordagem, chamada de República dos Elogios, levanta questionamentos sobre a influência do judiciário nas esferas política e social, evidenciando a necessidade de vigilância contra abusos de autoridade em um cenário político conturbado.