Nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, revelou a nomeação de Diella, uma inteligência artificial, como nova ministra encarregada de combater a corrupção no país. Diella, que significa ‘sol’ em albanês, terá a responsabilidade de supervisionar contratos públicos e foi apresentada como uma solução inovadora e à prova de corrupção. Durante o anúncio da nova composição do governo, que marca o quarto mandato consecutivo de Rama, ele destacou o potencial transformador dessa medida.
Entretanto, a iniciativa não está isenta de críticas. Especialistas alertam para a ausência de supervisão humana na atuação da IA e os riscos que isso pode acarretar, incluindo a possibilidade de manipulações e decisões inadequadas. A introdução de uma ministra virtual levanta questões sobre a eficácia e a ética do uso de tecnologias avançadas em funções governamentais.
As implicações dessa nomeação podem ser significativas para a política albanesa e para a percepção pública sobre a transparência governamental. A adoção de uma inteligência artificial em um cargo ministerial pode inspirar outros países a explorar soluções tecnológicas semelhantes, mas também pode gerar debates sobre os limites da automação na administração pública e a necessidade de garantir que a tecnologia não substitua a supervisão humana.