O agronegócio brasileiro passou por mudanças marcantes na última década, com aumento da participação feminina e redução do número de trabalhadores no campo. Entre 2015 e 2025, houve crescimento da população ativa nas áreas de agroindústria e agrosserviços, além de elevação do nível educacional dos profissionais do setor. No entanto, a informalidade no trabalho rural não apresentou queda significativa nesse período.
Essas transformações indicam uma reestruturação do setor, que se torna mais diversificado e qualificado, refletindo avanços sociais importantes. A maior presença feminina no agronegócio demonstra a ampliação das oportunidades para mulheres, enquanto a migração para atividades industriais e de serviços ligados ao campo evidencia mudanças na dinâmica do emprego rural.
Apesar dos progressos, a persistência da informalidade representa um desafio para a sustentabilidade do setor e para a garantia de direitos trabalhistas. Para consolidar essas melhorias, será necessário implementar políticas públicas que incentivem a formalização e valorizem os trabalhadores do agronegócio, assegurando desenvolvimento econômico aliado à justiça social.