A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) anunciou na última sexta-feira a proposta de encerrar um programa obrigatório que exigia que 8.000 instalações reportassem suas emissões de gases de efeito estufa. Segundo a agência, essa medida visa reduzir a burocracia que, segundo eles, é um fardo para os negócios. No entanto, essa decisão gera preocupações sobre a falta de transparência em relação ao impacto ambiental dessas emissões, deixando o público sem informações cruciais sobre a poluição gerada por essas fontes.
A EPA argumenta que a coleta obrigatória de dados sobre emissões de gases de efeito estufa não é necessária, pois não está diretamente relacionada a uma regulamentação potencial e não tem impacto material na melhoria da saúde humana e do meio ambiente. Contudo, especialistas em meio ambiente e saúde pública expressam receios de que essa mudança possa comprometer a supervisão das emissões, dificultando esforços para mitigar as mudanças climáticas e proteger a saúde da população.
As implicações dessa proposta são significativas, pois podem resultar em uma diminuição da responsabilidade das empresas em relação às suas emissões. A falta de dados públicos pode dificultar a formulação de políticas eficazes para enfrentar os desafios ambientais e aumentar a pressão sobre as comunidades afetadas pela poluição. A proposta ainda precisa passar por um processo de consulta pública antes de ser implementada.