Um número crescente de africanos, especialmente quenianos, ugandenses e etíopes, está sendo traficado para Mianmar, onde enfrentam abusos severos em centros de fraudes online. Duncan Okindo, um queniano de 26 anos, chegou a Bangkok em busca de trabalho como agente de atendimento ao cliente e rapidamente percebeu que havia sido enganado por uma agência de recrutamento. Ele havia vendido seu gado e tomado empréstimos para pagar 200.000 xelins quenianos, acreditando que poderia melhorar a vida de sua família. As implicações desse tráfico humano são alarmantes, com estimativas indicando que até 100 mil pessoas podem estar presas nessas condições desumanas em Mianmar, onde os alvos das fraudes online enfrentam torturas e espancamentos.