No dia 28 de setembro de 1971, um trágico acidente aéreo em Sena Madureira, Acre, resultou na morte de 33 pessoas. O avião Douglas DC-3 da Cruzeiro do Sul caiu em uma densa área de mata após enfrentar problemas mecânicos logo após a decolagem, transformando um voo rotineiro em um pesadelo. A tragédia permanece como o maior desastre aéreo da história do estado, ecoando a fragilidade da aviação regional na Amazônia daquela época.
A aeronave, conhecida por sua robustez, enfrentou uma falha em um dos motores e o piloto lutou para manter o controle e encontrar um local seguro para pouso. Infelizmente, a tentativa foi frustrada e o avião colidiu com uma árvore, desintegrando-se ao impacto. Entre as vítimas estavam famílias inteiras e cidadãos comuns que dependiam do transporte aéreo para se deslocar entre os municípios isolados pela floresta.
O desastre de 1971 não apenas causou uma perda irreparável para as comunidades afetadas, mas também serviu como um alerta sobre os desafios logísticos e de segurança da aviação na região Norte. Hoje, 54 anos depois, a tragédia continua a ser um lembrete da importância de investimentos em segurança aérea, garantindo que as conexões aéreas no Acre sejam sinônimo de progresso e não de luto.