O número de mortos no trágico acidente do Elevador da Glória, em Lisboa, aumentou para 17, após duas vítimas falecerem no hospital. O descarrilamento ocorreu na quarta-feira, 3 de setembro de 2025, resultando na morte imediata de 15 pessoas, sendo 7 homens e 8 mulheres, todas adultas com idades entre 24 e 65 anos. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou pesar pelas vítimas e solidariedade às famílias afetadas pela tragédia.
O Elevador da Glória, um dos mais movimentados da cidade, transportava 38 passageiros no momento do acidente. A Câmara Municipal de Lisboa decretou três dias de luto e o governo português anunciou luto nacional. Uma investigação será conduzida pelo GPIAAF para determinar as causas do descarrilamento, enquanto a Carris, responsável pela operação do elevador, afirmou que todos os protocolos de manutenção foram seguidos rigorosamente.
As autoridades suspenderam temporariamente o funcionamento de outros elevadores da capital para inspeções. A manutenção do Elevador da Glória era terceirizada e a empresa responsável desde 2022 foi a Main (MNTC – Serviços Técnicos de Engenharia). O incidente levanta questões sobre a segurança dos transportes públicos em Lisboa e a responsabilidade das empresas envolvidas na manutenção dos elevadores.
