O aumento no número de frequentadores nas academias durante o segundo semestre traz à tona preocupações sobre a transmissão de doenças. Especialistas, como o biomédico Roberto Figueiredo, alertam que a proximidade entre as pessoas e o contato com superfícies compartilhadas elevam o risco de infecções, especialmente em ambientes quentes e úmidos. Um vídeo viralizou nas redes sociais, mostrando os efeitos de uma infecção de pele adquirida em uma academia, destacando a importância de cuidados com a higiene.
As academias, especialmente as de bairro, podem não ter a ventilação adequada, criando um ambiente propício para a proliferação de microrganismos. O suor e a umidade favorecem a multiplicação de fungos e bactérias, que podem ser transmitidos através do contato com equipamentos e superfícies. Para evitar contaminações, recomenda-se o uso de álcool gel antes de tocar em aparelhos e a utilização de toalhas para cobrir superfícies durante os treinos.
Além das infecções cutâneas, doenças como escabiose, conjuntivite e verrugas podem ser transmitidas em academias. A orientação dos dermatologistas é clara: ao perceber qualquer sintoma, é fundamental procurar um médico e evitar a automedicação. A conscientização sobre as práticas de higiene é essencial para garantir a saúde dos frequentadores durante os meses mais movimentados do ano.