O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que também é pré-candidato à Presidência, decidiu não rebater as críticas feitas pelos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. As declarações, que incluíram referências a ‘ratos’, foram direcionadas a Zema e a outros governadores da direita, mas o governador preferiu manter uma postura de distanciamento. Essa escolha pode ser vista como uma estratégia para evitar embates que poderiam prejudicar sua imagem e alianças políticas em um momento crucial para sua candidatura.
Zema, que é filiado ao partido Novo, tem se posicionado como uma figura moderada dentro do espectro político brasileiro, buscando atrair eleitores que desejam uma alternativa ao extremismo. Ao não responder diretamente às provocações, ele pode estar tentando consolidar sua base de apoio e evitar polarizações que poderiam surgir de um confronto direto com os filhos de Bolsonaro. Essa abordagem reflete uma tentativa de manter a unidade entre os aliados da direita, especialmente em um período eleitoral tão conturbado.
As implicações dessa atitude são significativas, pois Zema busca se afirmar como um candidato viável à Presidência em um cenário onde as divisões políticas são acentuadas. Sua decisão de não entrar em conflito pode lhe render apoio entre eleitores que valorizam a diplomacia e a estabilidade política. No entanto, essa estratégia também pode ser questionada por aqueles que esperam uma postura mais combativa contra adversários políticos.