O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a defender a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante sua participação no programa Roda Viva, na segunda-feira, 25. Zema argumentou que o Judiciário brasileiro persegue políticos de direita e que é necessário pacificar o Brasil, citando precedentes históricos de anistia. Ele também expressou sua confiança na união dos candidatos desse campo político para o segundo turno da eleição presidencial de 2026, destacando sua própria pré-candidatura lançada em agosto.
Durante a entrevista, Zema criticou a percepção de que houve uma tentativa de golpe em 8 de janeiro, afirmando que não houve apoio das Forças Armadas ou milícias. Ele também abordou questões sociais, sugerindo que pessoas em situação de rua deveriam ser tratadas com mais rigor, comparando-as a veículos estacionados em locais proibidos. O governador negou que a direita esteja dividida e mencionou outros governadores como possíveis candidatos à presidência, enfatizando a importância de um candidato forte para enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.
Zema ainda se posicionou sobre as tensões familiares envolvendo Bolsonaro, descrevendo os ataques da família como compreensíveis diante da situação política delicada. Ele reiterou que sua vinculação com Bolsonaro não é tão forte quanto alguns afirmam e criticou as tarifas impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras, atribuindo-as às posturas do governo Lula. O governador concluiu que o Brasil deve reconsiderar sua posição no Brics e buscar um diálogo direto com os EUA para resolver questões comerciais.