Em uma reunião em Washington, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acompanhado por sete líderes europeus, buscou garantias de segurança junto a Donald Trump. Durante o encontro, Zelensky expressou sua gratidão ao presidente americano, agradecendo 11 vezes em apenas quatro minutos, enquanto tentava evitar confrontos diretos. Embora os detalhes sobre a segurança oferecida pelos EUA ainda sejam vagos, Trump reafirmou seu compromisso de ajudar a Ucrânia, mesmo diante de pressões por um cessar-fogo antes de qualquer negociação de paz com a Rússia.
As divergências entre os líderes europeus e Trump eram evidentes, especialmente em relação à urgência do presidente americano em encerrar a guerra. Enquanto os europeus defendem um cessar-fogo antes de qualquer acordo, Trump parece inclinado a acelerar as negociações, mesmo que isso signifique ignorar os ataques russos recentes. Zelensky e sua equipe mostraram-se preparados para lidar com a situação, mantendo uma postura de deferência e evitando embates diretos com o anfitrião.
Apesar da falta de um acordo concreto, Zelensky considerou o encontro um avanço em comparação a reuniões anteriores. A ausência de conflitos e interrupções abruptas foi vista como um sinal positivo. Trump, por sua vez, busca se consolidar como um mediador na crise ucraniana, alinhando-se com Putin para discutir um possível encontro com Zelensky. No entanto, as diferenças entre as partes ainda são significativas e a paz permanece distante.